População LGBTQIA+
Qual é a relação entre Saúde Mental e a população LGBTQIA+?
Muitos estudos evidenciam que existe uma maior prevalência de problemas de saúde mental na população LGBTQIA+ do que a sua contraparte cis-heterossexual.
Acredita-se que a exposição ao estigma, preconceito e discriminação produz uma atmosfera de estresse social (Meyer, 2003) que leva ao desenvolvimento de problemas de saúde mental.
Os estudos também vêm indicando que a experiência de isolamento na infância e na adolescência, o ódio a si mesmo, a homofobia internalizada e outros estressores relacionados a abuso e agressão por parte de pares e adultos aumentam o risco de desenvolvimento de transtornos mentais.
Outros estudos também associam o bullying homofóbico durante a infância com sintomas de transtornos de personalidade.
Crescer desacreditando na sua própria personalidade gera danos que levam anos para serem reparados.




Quais são os transtornos mais frequentes na população LGBTQIA+?
Transtornos do humor, como por exemplo ansiedade generalizada, transtorno depressivo maior e transtorno de pânico
Insônia como sintoma
Transtorno por abuso de substâncias, como tabagismo, álcool e drogas.
Transtorno de personalidade borderline
Transtorno de controle dos impulsos
Automutilação não suicida
Suicídio
O que há de diferente no tratamento para a população LGBTQIA+?
A abordagem dessa população leva em consideração, entre outras características:
O fato de que a individualização da abordagem nessa população joga um papel ainda mais central no seu tratamento, já que origem do sofrimento psíquico está relacionada às experiências específicas dessa minoria, como a auto e hétero-rejeição, a homofobia e a violência.
O entendimento de que as redes de apoio dos indivíduos LGBTQIA+ podem ser diferentes do grupo familiar primário.
As vulnerabilidades, os riscos e as necessidades de cuidados em saúde física e mental são diferentes nos grupos minoritários.

